sábado, 20 de junho de 2009

Nós na Terra do Vitor

Quatro horas depois de nossa partida chegamos a Pelotas, ou simplesmente Satolep como diz Vitor Ramil em sua mais famosa composição.

Pelotas é uma cidade mediana, conta com 350 mil habitantes. Berço de artistas como Glória Menezes, Kleiton & Kledir, Vitor Ramil. Além de ter servido de cenário para mini-série Global.
Chegamos em torno das 9h de uma manhã de sábado e fomos recebidos por uma quieta Pelotas toda pintada em tons de cinza e escondida por uma forte neblina que se estendeu até perto do meio dia. O vento que soprava estava frio e causava arrepios. Característica típica de uma cidade litorânea na véspera do inicio do inverno gaúcho.

Primeira parada: Museu da Baronesa

História:
Doado pela família Antunes Maciel a Pelotas em 1978, através de um convênio firmado com a prefeitura, o prédio passou por quatro anos de reformas, que foram orientadas pelo artista plástico e restaurador pelotense Adail Bento Costa. O museu foi então inaugurado em 25 de abril de 1982, possuindo em seu acervo peças das coleções da família Antunes Maciel,de Adail Bento Costa, doações diversas da comunidade e uma coleção da Sra. Antonia Sampaio. Estas peças representam um pouco dos costumes, da maneira de viver, das famílias abastadas do século XIX. Tombado pelo patrimônio histórico do município em 04 de julho de 1985. No parque, que hoje possui área de 7 hectares há um sobrado no estilo bangalô americano construído em 1935; uma casa de banho onde as mulheres da família se refrescavam durante o verão; uma gruta com pedras de quartzo incrustadas, um pequeno castelo; um jardim francês; um chafariz e extensa área verde. (informações tiradas daqui)
O museu conta com móveis vindo de Paris no final do século 19, louças, porcelanas pintadas, telas, artigos de vestuário de diversas épocas.
Dentre as peças, algumas bastante curiosas, como a tal: Namoradeira.


Neste móvel existem três lugares. Dois eram ocupados pelo casal de namorados e o outro por uma outra pessoa, cuja função era fiscalizar os assuntos e as atitudes dos apaixonados. Engraçado. Acredito que este terceiro deveria ser o irmão mais velho e ciumento ou um escravo muito fiel.



Pelotas esbanja história, cultura. Parece que tudo por lá tem uma explicação histórica. Principalmente se essas explicações forem a cerca da extinta cultura e economia do charque.


Depois do museu foi a vez de dar uma passadinha na Praia do Laranjal, balneário banhado pela Lagoa dos Patos . A praia tem a característica de ter sua água ora doce, ora salgada devido a extensão da lagoa e o encontro com a água do mar.



Era junho, então a praia estava deserta. Mas sabemos que no verão o lugar costuma ser bastante visitado.

Existe um outro bom motivo para se visitar a Princesa do Sul, como é conhecida a cidade, que é entre os primeiro 20 dias de junho, pois nesta época acontece a Fenadoce. Sim, imaginem o que quiser porque tem doces para todos os bolsos e gostos. Além dos standes de exibição das delícias, existem outras atrações culturais espalhadas por todo o centro de eventos. Que confesso, é grande o suficiente para ter conseguido me deixar com as pernas bambas de tanto andar.

Enfim, não sou guia turística, nem nasci em Pelotas... Este relato traz apenas minhas impressões sobre uma cidade que teve efusiva participação na construção da história do Rio Grade do Sul e do Brasil.

3 comentários:

Kátia Souza disse...

Oi Cacá!!! Adorei!!! Fiquei até com vontade de ir p/ la... Quando eu for, eu te dou um toque p/ vc me passar mais atrações turísticas!!!

BJUS da KIKA!!!

Cacá Hewson Smith disse...

Ok, é só me avisar.

bjs

Mari disse...

oi, Cacá!
Gostei bastante do seu blog =)
O lay out dele é muito legal! É bem a sua cara ;)

Gostei do post sobre Pelotas. Tenho muita vontade de conhecê-la, assim como outros lugares do sul, principalmente depois que li A Casa das Sete Mulheres.

beijinhos

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