segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

A Jovem Rainha Vitória

A Jovem Rainha Vitória ( The Young Victoria)

Origem: Inglaterra
Gênero: Biografia, drama histórico
Ano: 2009
Direção: Jean-Marc Vallèe

Nesta película  a jovem Victoria (Emily Blunt) nos mostra que uma vida de princesa não é o conto de fadas que muitas moças almejam vivenciar. A protagonista revela a  infância melancólica carregada de restrições e protecionismo por parte da mãe, a princesa Victoria de Saxe-Coburgo-Saalfed (Duquesa de Kent) (Miranda Richardson) e seu ambicioso conselheiro Sir John Conrey (Mark Strong) o qual  nutria desejo por governar a Inglaterra através de Victoria. A pequena princesa sentia-se aprisionada ao palácio, pois tinha uma educação isolada não tendo permissão de frequentar a escola junto das demais crianças, não podia degustar da própria comida, ler livros populares nem descer as escadarias sem estar apoiada na mão de um adulto.

Em 1838, após a morte do Rei Guilherme IV, Victoria, então com 18 anos, é coroada a Rainha da Inglaterra. A partir daí somos apresentados ao mundo do poder, onde a aproximação das pessoas fortalece os cuidados e a desconfiança, pois estas vêm com intuito de se aproveitar e persuadir a jovem rainha. Disputas e assuntos políticos são debatidos. 
Em meio ao fervor politico e pessoal, Victoria é aconselhada a casar e seus pretendentes são indicados pelos próprios membros da coroa com intuito de unir pessoas para fortalecer laços políticos entre os reinos. A mãe da rainha e seus dois irmãos, o rei Leopoldo da Bélgica e o Duque Ernesto de Saxe-Coburgo-Gota, queriam vê-la casada com o primo Alberto (Rupert Friend), filho do Duque Ernesto. Por outro lado, o rei Guilherme IV, queria ver a sobrinha casada com o príncipe Alexandre dos Países Baixos. 

Mas durante uma visita a Inglaterra a mando do tio, Alberto causa boa impressão em Victoria, finda uma amizade com ela baseada em ideais e temperamentos parecidos. Essa amizade evolui para trocas de cartas e confidências. Tal proximidade entre eles deixa clara a preferência de Victoria pela companhia de Alberto a qualquer outra. Assim, após a segunda visita de Alberto a Inglaterra, Victoria apaixonada por ele o pede em casamento. 


Coroação de Victoria.

Segundo o diário da rainha, Victória se referia ao marido da seguinte forma:

"Alberto é extremamente bonito, seu cabelo é da mesma cor do meu, seus olhos são grandes e azuis e tem um lindo nariz, sua boca é muito doce e tem bonitos dentes. Mas o charme do seu rosto é sua expressão, que é muito agradável."

A paixão que faz com que Victoria peça o primo em casamento é até hoje tomada como referência de ousadia e modernidade por ter ocorrido numa época em que os casamentos não passavam de contratos comerciais. 
Além do casamento por amor, algumas fontes atribuem a Victoria o uso do vestido na cor branca como sinal de pureza, pois até então era na cor azul e ela foi a primeira soberana a cobrir o rosto com véu em sinal de confiança no marido.

O filme retrata a Era Vitoriana, um importante período finissecular, que se deu entre 1837-1901. Sendo este o reinado mais longo da história do Reino Unido.

Voltando a película vale lembrar que o filme foi indicado a três categorias do Oscar 2010: Melhor figurino, direção de arte e melhor maquiagem. Venceu como melhor figurino, apesar de ter merecido ganhar nas outras categorias também.
O figurino de A Jovem Rainha Victoria é uma reconstrução muito requintada do vestuário do século 19 e é tão fiel que um dos vestidos usados no filme trata-se de uma replica do vestido usado pela verdadeira Victoria. 



O cenários foram tão detalhada e cuidadosamente preparados que durante os 105 minutos de filme,acreditamos estar mesmo na Inglaterra Vitoriana e, diante de um amor tão verdadeiro, acreditamos que conto de fadas existe ou, pelo menos, existiu.

Boa sessão.





Um comentário:

Carine disse...

Ainda não assisti, mas tenho vontade. Já está na minha lista de filmes.
Vale a dica!

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