Elenco: Youki Kudoh, Akira Takayama, Tamlyn Tomita
domingo, 31 de maio de 2009
A Mulher Prometida
Elenco: Youki Kudoh, Akira Takayama, Tamlyn Tomita
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Todas as Manhãs do Mundo
Sinopse:
Em pleno século 17, um músico da corte de Luiz 14 relembra sua introdução no mundo artístico supervisionado pelo seu rigoroso mestre de viola de gamba.
Ano: 1991
País: França
Gênero: Drama/romance/musical
Elenco:
Jean-Pierre Marielle, Gérard Depardieu, Anne Brochet, Guillaume Depardieu, Carole Richert, Michel Bouquet, Jean-Claude Dreyfus, Yves Gasc, Jean-Marie Poirier, Myriam Boyer
Impressões:
A música rege cada palavra de Todas as manhãs do mundo. E o espírito barroco, com seus claros/escuros, dá forma à história do encontro entre o mestre apolíneo e o discípulo dionisíaco, que se irmanam na busca da essência da música. De um lado, a disciplina e a morbidez, de outro a voluptuosidade e o gosto pela vida mundana, com suas glórias e riquezas.
Depois de insistentemente desprezar os convites para se unir aos músicos da corte, o virtuose aceita apenas um discípulo, o filho de um sapateiro, chamado Maran Marais, que acabaria aclamado como um gênio renovador da viola de gamba.
O filme Todas as Manhãs do Mundo, estrelado por Gérard Depardieu e seu filho Guillaume, despertou comoção na França, à época do seu lançamento, assim como a sua trilha sonora, que reúne antigos solos de viola da gamba. Foi vencedor do prêmio César – Oscar francês - de melhor filme e melhor diretor, em 1992.
Belíssimo filme com também belíssimas fotografias. Vale conferir a raridade.
*
(fonte: brasil fator)
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Orgulho e Preconceito BBC
Ainda quero falar sobre isso qualquer dia desses.
Foi então, que uma amiga me presenteou com uma gravação da série televisiva adaptada em Orgulho e Preconceito.
Na série, Colin Firth dá vida e movimento ao arrogante Mr. Darcy enquanto Jennifer Ehle recria a espirituosa Elizabeth Bennet.
Jennifer Ehle como Elizabeth Bennet
Com fotografias deslumbrantes, lindas cenas de dança, figurinos, cenários... Tudo deixa a série muito envolvente.
Mr. Darcy por Colin Firth
Foi o Mr. Darcy de Colin Firth que eternizou a cena do banho no lago. Nesta cena, Mr. Darcy decide refrescar-se dando um mergulho no lago de sua propriedade. Ao sair, com a camisa molhada deixando transparecer seu definido peito moreno, encontra-se, ao acaso, com Elizabeth Bennet e acontece um certo constrangimento entre eles.
Tal cena não consta no livro, mas foi tão bem captada pelos atores que é muito bem aceita até mesmo pelos fãs mais fervorosos. (Só para não dizer que foi aceito pelo fato de que ver Colin quase sem camisa não faz mal a ninguém, ao contrário, faz um bem danado.)
Mr. Darcy depois do mergulho no lago.
Ambientada no século 18, precisamente em 1797, O&P trabalha muito bem as impressões, os constrangimentos, as obrigações e padrões da sociedade inglesa da época. A crítica ao casamento como uma transação comercial, a ideologia do amor matrimonial, da disputas dos bens, a posição da mulher numa sociedade de dominio masculino... Tudo é evidente na obra de Jane Austen e tratado de forma coesa, leve, irônica e elegante. Pois Austen, que viveu nesta época, sabia muito bem o que estava falando, ou melhor, escrevendo.
Orgulho e Preconceito transmite a idéia de que as construções precipitadas que fazemos a respeito das outras pessoas podem nos fazer perder relações importantes. Dito e feito:
-Elizabeth mordeu a língua ao se apaixonar justo pelo homem que ela não admirava, pois seu orgulho havia cegado seus olhos e calado seu coração. Darcy, por sua vez, rico e arrogante, teve que engolir todo seu preconceito e admitir que Elizabeth era a mulher que ele amava, mesmo ela não pertencendo a mesma classe social que ele e indo assim, de encontro a todas as expectativas de sua familia.
E aí fica a crítica de J.P. Coutinho: "Primeiras impressões todos temos e perdemos. Mas o amor só é verdadeiro quando acontece à segunda vista."
O que mais admiro na obra e então na série que captou isto muito bem, é ver que O&P não gira somente em torno do amor de Elizabeth Bennet e Mr. Darcy, mas tem este como o suporte, como o marco inicial para que todas as demais situações, críticas e construções aconteçam. E assim, temos um romance com grande entrosamento entre os personagens e com desfecho surpreendente. Sim, surpreendente, pois Austen consegue encaixar um final feliz para cada um dos personagens, conforme o merecido, é claro.
Isto já bastaria para provar a grandiosidade de Austen como escritora e entender por que Orgulho e Preconceito é uma das obras mais aclamadas da literatura inglesa e que, mesmo depois de quase 200 anos de sua publicação, suas adaptações ainda encantam platéias do mundo todo.
A Dança dos Vampiros
Sinopse
Ambrosius (Jack MacGowran) é um professor universitário especialista em vampiros que decide ir até a Transilvânia, no coração da Europa Central, acompanhado de seu fiel discípulo Alfred (Roman Polanski), que infelizmente é bem medroso. Abronsius tem como objetivo aprender sobre vampiros e combatê-los, se possível, mas os fatos tomam um rumo inesperado e vão de encontro aos objetivos do professor.
Título: A Dança dos Vampiros
País de Origem: Inglaterra
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 98 minutos
Ano de Lançamento: 1967
Direção: Romam Polanski
A primeira vez que assisti a este filme, foi numa época em que a Globo passava, nas madrugadas de sábado, clássicos do cinema. Era divertido e eu virava a noite vendo TV.
Bem , isto faz bastante tempo, ou eu que não tenho assistido a Globo há mais tempo ainda. Fica a dúvida. (risos) Qualquer dia desses voltarei a espreitar as madrugadas Globais, para ver o que anda passando por lá.
Eu sei, vocês devem estar achando estranho eu falar de um filme que aborda o vampirismo como tema central quando há tão pouco critiquei negativamente Crepúsculo.
Explico: Sempre gostei de vampiros no cinema, nos livros, em quadros e etc... A imagem do vampiro como aquele ser noturno e cheio de mistério sempre me fascinou, mas não gosto da forma como Crepúsculo trabalhou esse tema. Só isso.
Mas voltando...
Foi com este filme que vi, pela primira vez, um trabalho do Romam Polanski e ainda tive a sorte de ser este em que ele dirige e atua exercendo ambos os trabalhos de forma magnifica deixando explícito que o velho ditado: "quem manda melhor faz." Se aplica sim a vida real.
A Dança dos Vampiros (1967) é uma raridade, nunca encontrei-o disponível em locadoras e na TV é muito pouco visto. Caso você tenha a oportunidade de assisti-lo. Assista-o, pois vale a pena.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Orgulho e Preconceito
Para mim, é dificil falar de literatura inglesa sem mencionar Jane Austen (1775 - 1817) e sua mais aclamada obra: Orgulho e Preconceito (1813).
(fotos: Adorocinema, Interfilmes)